Rede de esgoto: Fiscalizando as ligações domiciliares
SAMAE intensifica fiscalização domiciliar das ligações na rede de esgoto
Araranguá
Há aproximadamente dois meses, o SAMAE intensifica a fiscalização das ligações na rede de esgoto. O serviço - cuja primeira etapa abrange o Bairro Urussanguinha - não tem custo para o morador. É verificado se existe conexão de esgoto e se a ligação foi feita da forma correta, além de orientar os moradores de como proceder na hipótese de irregularidades.
Aproximadamente 40% da área urbana de Araranguá dispõe de rede pública de esgoto, a autarquia recomenda aqueles moradores que ainda não providenciaram a ligação dos imóveis ao sistema público para que providenciam isto o quanto antes.
Uniformizados e portando crachás de identificação, os fiscais do SAMAE precisam entrar no imóvel para realizar a vistoria. O proprietário ou o locatário precisa estar presente para receber os fiscais. Se não for possível, o morador deve ser maior de 18 anos.
Na fiscalização, que é realizada todas as manhãs, entre segunda e sexta-feira- exceto quando chove - é apontado o caminho percorrido pelos efluentes dentro da tubulação. A tubulação proveniente da máquina de lavar, vaso sanitário e lavatório deve ter conexão direto à Caixa de Inspeção (CI). Já as tubulações da pia da cozinha e churrasqueira deverão estar conectadas à uma caixa de gordura, após ser interligado à CI. Após esta ligação, é obrigatório eliminar fossa, filtro e sumidouro.
A caixa de inspeção é o ponto que marca até onde o SAMAE tem responsabilidade sobre o sistema. Na parte interna, cabe ao morador providenciar as adaptações para que possa ser atendido pelo sistema público de coleta e tratamento de esgoto.
Ligações irregulares causam mau cheiro e contaminação do meio ambiente, facilitando a proliferação de doenças como verminoses, cólera e hepatite. Além disso, podem causar extravasamentos nas ruas e refluxo de esgoto nos imóveis.
Quando uma irregularidade é encontrada, o morador é notificado para tentar solucioná-la. Feito isso, tem até 30 dias para informar o SAMAE. O não cumprimento das adequações pode caracterizar dolo ou má fé, com o caso sendo comunicado para a Vigilância Sanitária Municipal e Ministério Público da Comarca de Araranguá.
Na foto, Everson Casagrande, Polaco, engenheiro sanitarista do SAMAE.