Operador registra presença de lagarto teiú na Lagoa da Serra
MASCOTE
Operador da ETA registra de lagarto teiú na Lagoa da Serra
Araranguá
Os próprios profissionais do setor não cansam de revelar que um dos privilégios de trabalhar na Estação de Tratamento de Água (ETA) Lagoa da Serra é a oportunidade de desfrutar do convívio com a natureza.
O manancial natural e a vegetação que circundam a ETA estão repletos de espécies raras da fauna e flora. Depois da intensa chuva desta sexta-feira, o operador de ETA, Gilvanir Trento Tristão, a presença, no local, de um lagarto teiú (Salvator merianae), animais comuns nas imediações e que costumam hibernar na estiagem.
Segundo especialistas, entre a primavera e o verão, os teiús tornam-se ativos e são encontrados com facilidade em campos, trilhas e matas preservadas.
O lagarto deste espécie pode medir até 1,5 metro e é considerado comum no Brasil, ocorrendo em quase todo o País, com exceção da Floresta Amazônica..
Os teiús são onívoros. Insetos, aves e roedores compõem a dieta do lagarto que aprecia, especialmente, ovos.
Assim como outros répteis, estes animais são figurinhas carimbadas nas margens da Lagoa da Serra, pois gostam de banhar-se ao sol, em gramados, pedras e mesmo em árvores. São considerados animais ariscos, mas podem se tornar agressivos quando se sentirem ameaçado. Geralmente usam a cauda longa para se defender. Tem o hábito de se camuflar em meio às folhagens, fazendo muito barulho ao fugir na mata.
No período de reprodução, a fêmea, que é menor que o macho, põe até 36 ovos, que são incubados por até 90 dias. É das poucas espécies de répteis que têm cuidado parental, guardando os ovos até a eclosão.