Leiturista ferido por cão, agradece aos profissionais da UPA e Vigilância Epidemiológica
SAMAE
Leiturista ferido por cão, agradece aos profissionais da UPA e Vigilância Epidemiológica
Araranguá
O leiturista do SAMAE, Bertrand Freund, foi mordido por um cão há duas semanas, enquanto trabalhava. Situações como esta ocorrem frequentemente com ele e seus colegas de autarquia. Para evitar que fatos assim se repitam, a recomendação é que os responsáveis pelos imóveis providenciem livre acesso aos hidrômetros e não deixem cães ferozes circulando pelas ruas.
O ferimento assustou, mas não causou consequências maiores, já que o animal era da família e estava com as vacinas e cuidados em dia. Para me certificar que realmente estava seguro, procurei apoio na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), onde um profissional verificou se havia a necessidade de algum tratamento, se precisava tomar medicamento ou ainda receber a vacina antirrábica. Por saber a procedência do cão, fui aconselhado a observar o bichinho, no que contei com a colaboração da tutora , disse Bertrand.
Além de agradecer o respaldo da direção do SAMAE, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CIPA), dos profissionais da UPA, ele demonstrou satisfação ao revelar que representantes da Vigilância Epidemiológica do Município de Araranguá contataram três vezes para fornecer orientações quanto aos procedimentos.
Uma das principais doenças transmitidas de animais para as pessoas é a raiva, causada por vírus presente na saliva e secreções do animal mamífero infectado. Os critérios para a decisão no tratamento incluem fatores como a condição do animal no momento do acidente e a característica do acidente (leve ou grave). Um dos fatores determinantes é a possibilidade de observação do animal durante 10 dias. Se em todo esse período ele permanecer saudável e não houver morte, a raiva é descartada e, consequentemente, não há risco de transmissão do vírus.
Alguns sintomas podem sinalizar a raiva no animal como mudança repentina de comportamento, dificuldade para ingerir ou recusa de água, engasgos, salivação excessiva, paralisia de cabeça, pescoço ou qualquer membro, arrastar as pernas, esconder-se, inquietação ou quietude anormais.