Os desafios diários enfrentados pelos leituristas

SAMAE
Os desafios diários enfrentados pelos leiturustas

Araranguá

Pela manhã, enquanto trabalha para o SAMAE, Bertrand Freund é um dedicado leiturista, mas nos demais turnos, feriados e fins de semana, atua como uber, desempenhando uma atividade autônoma. Assim, troca a moto da autarquia pelo automóvel Fiat Uno, deixa de percorrer as ruas do município e viaja por diferentes cidades, regiões e estado.

No SAMAE, entre segunda e sexta-feira, das 7h às 13h, onde integra a equipe de leituristas, ele e seus colegas têm a missão de registrar o consumo da água, imprimir e entregar as faturas. Em média, cada profissional visita 240 domicílios por jornada.

Em alguns casos, no entanto, não é possível realizar a leitura correta do hidrômetro, por falta de acesso devido a situações diversas.

Quando isto ocorre, o responsável pelo imóvel é avisado e normalmente é compreensivo, providenciando os ajustes.
Por outro lado, quando o problema persiste, a fatura pode chegar ao consumidor com acréscimo de consumo de um mês para outro. Embora esta situação cause surpresa em algumas pessoas, ela é factível, não ferindo nenhum direito do consumidor.

Para fazer a leitura e lançar a cobrança com base no consumo real, o SAMAE precisa ter acesso ao medidor. Se isso não é possível, o valor gerado será calculado com base na média de consumo dos últimos meses. Quando a leitura volta a ser efetuada pelo medidor, poderá haver uma diferença entre o registro indicado no hidrômetro e o consumo médio lançado nas últimas contas. Essa diferença, então, é lançada na próxima fatura.