Leiturista de água é atacado e ferido por cão enquanto trabalhava
SAMAE
Leiturista de água é atacado e ferido por cão enquanto trabalhava
Araranguá
O leiturista Bertrand Freund, do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) foi atacado por um cão de grande porte e feroz, enquanto fazia a leitura de um hidrômetro, na Rua das Palmeiras, Bairro Jardim das Avenidas, na manhã desta sexta-feira (8).
Após o incidente, ele teve que interromper o exercício da atividade profissional e recebeu atendimento médico no Hospital Regional Deputado Affonso Ghizzo, em Araranguá. O SAMAE está fazendo todo o acompanhamento e oferece a assistência necessária ao trabalhador.
Atualmente, o SAMAE conta com um coordenador e sete leituristas, que são responsáveis, todo mês, por entregarem faturas em 19.213 residências ou estabelecimentos comerciais (que somam 22.847 unidades consumidoras).
Os ataques de cães aos profissionais que fazem a medição do consumo de água nos imóveis, além de afastar o leiturista do trabalho, podem também prejudicar o morador que não terá a leitura do hidrômetro realizada. Apesar das campanhas de conscientização e da redução da quantidade de casos, frequentemente os profissionais do SAMAE são mordidos por cachorros e sofrem ferimentos.
Para conscientizar os donos de animais e tentar impedir acidentes, os servidores do SAMAE tentam conversar com os tutores dos cães soltos, seja deixando bilhete, orientando pessoalmente ou transmitindo o recado para familiares e vizinhos.
Várias medidas podem ser adotadas para que o bom senso prevaleça. Uma das soluções é o deslocamento do hidrômetro, que normalmente fica dentro do imóvel, para a calçada. Neste caso, o aparelho fica dentro da caixa padrão que pode ser adquirida no próprio SAMAE possibilitando a leitura sem necessidade de entrar no imóvel. Outra opção é prender o animal, mesmo que seja dentro do pátio, no dia em que o agente do SAMAE fará a leitura do hidrômetro. A data da leitura está na fatura de água.
O SAMAE considera que estes animais estão protegendo o território, mas seus donos devem cuidar para que eles não prejudiquem a atividade de leitura, nem a integridade física das pessoas.